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09/12/2011

Nem tão Veloster assim

Parece que foi ontem quando as primeiras propagandas do polêmico Hyundai Veloster, o carro de três portas da Hyundai (não o primeiro carro com três portas do Brasil, a gloriosa Kombi já vinha com essa inovação há muito tempo), começaram a ser divulgadas na imprensa. A publicidade da marca em revistas e canais de TV mostrava toda a ousadia do carro que tem visual bastante arrojado e esportivo. O frenesi causado pela divulgação foi tanto que vários clientes correram para as concessionárias mais próximas para encomendar o seu. No entanto, quando receberam os carros, notaram algumas diferenças no que foi divulgado pelo Grupo Caoa em suas campanhas publicitárias.

O que foi informado nas campanhas e por vendedores nas concessionárias da Hyundai por todo o país, era que o esportivo vinha com um motor 1.6 GDI, com injeção direta de combustível e 140 cavalos. Porém, nas primeiras unidades que vieram para o Brasil, o motor era um 1.6 DOHC de 128 cavalos, sem injeção direta de combustivel. Parece piada mais não é. Os vendedores “morrem” dizendo que o motor é o de 140 cv mesmo ele não sendo. E o Grupo Caoa (importador da marca Sul-Coreana para o Brasil) também confirma essa mentira falando que os motores, mesmo possuindo uma calibragem diferente, rendem a mesma potência em cavalos e torque

A maior prova dessa falta de potência no Veloster foi vinculada na revista Quatro Rodas do mês de novembro. Em testes de aceleração de 0 a 100 km/h o carro teve um desempenho vergonhoso perante o que havia sido informado. Precisou de 12,8 segundos para atingir os 100 km/h perdendo para um Volkswagen Voyage 1.6 com 104 cv que atingiu a mesma velocidade em 12,3 segundos, enquanto que um Fiat Siena fez a aceleração em 11,9 segundos e um Honda Fit, com motor 1.5, atinge a mesma velocidade em 10,2 segundos.

E não foi somente esse o problema envolvendo o Veloster. Informaram e ilustraram em suas propagandas, que o suposto esportivo vinha com lanternas de LED com LEDs diurnos. Nem todas as unidades vieram com o acessório. O valor previamente divulgado era para começar em 68.000,00 reais na sua versão de entrada, chegando até 75.000,00 reais na sua versão mais completa. De ultima hora, esse valor recebeu um ajuste e a versão mais simples do esportivo começou a ser vendida por R$76.900,00 chegando até R$84.900,00 na versão top de linha, isso sem o já aprovado ajuste de IPI.

O crescimento incrível da Hyundai no país não foi suficiente para fazer com que o Grupo Caoa tomasse vergonha na cara e respeitasse mais os seus clientes. Esses tipos de erros e falta de respeito com o consumidor não podem acontecer com nenhuma empresa, e muito menos uma que almeja ser líder do segmento de automóveis no Brasil.










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