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10/04/2012

Dica Clássica: Christine - o Carro Assassino


A paixão por automóveis já foi amplamente explorada no cinema. Todos os tipos já foram abordados, desde as corridas ao simples prazer de dirigir. Porém, nenhuma dessas paixões foi tão intensa quanto no filme Christine - O Carro Assassino. O relacionamento entre Arnie Cunningham e seu Plymouth Fury rompe todas as barreiras possíveis.

Arnie é a personificação do típico nerd que vive para os estudos, trabalha e sabe muito bem o que quer da vida, seguindo sempre os dizeres dos pais. Arnie só tem um amigo, Dennis Guilder, um atleta com um futuro promissor no esporte o que faz dele um dos caras mais populares do colégio. Arnie trabalha e tem uma poupança para comprar um carro e para a faculdade, seus principais objetivos. Só que tudo muda quando Arnie vê pela primeira vez Christine, um Plymouth Fury vermelho de 1958. E é amor à primeira vista. Mesmo estando em estado deplorável, Christine desperta em Arnie um sentimento que ele nunca sentiu na vida por ninguém e decide compra-lo de cara. Mal sabe ele que Christine tem vida própria e é tão (ou até mais) ciumenta do que uma namorada. Arnie muda de personalidade por causa dela. Começa a ser arrogante metido e vive em virtude do carro. E Christine não mede esforços para impedir que alguém se meta entre eles.

O filme, dirigido por John Carpenter, é uma adaptação do livro de mesmo nome do grande escritor Stephen King. E a fidelidade ao livro é incrível. O modo como Cunningham vai se transformando aos poucos durante a reforma do carro é retratada por Carpenter na tela do mesmo modo como é dito no livro. E toda essa transformação fica mais impressionante com a ótima atuação de Keith Gordon. Outro fator que é perfeito no filme são os efeitos especiais. O efeito reverso mostrado quando Christine está se concertando é fora de série. Para um filme dos anos 80, tal técnica chega a ser mais bonita de se ver do que o excesso de computação gráfica usada hoje em dia. Carpenter também dá uma aula de como bater um carro e fazer essa cena ser o mais impactante possível. Em um determinado momento do filme, o diretor joga Christine em outro veículo com uma intensidade ímpar e sem cortes. É uma das cenas mais bonitas e fortes de se ver. Outro momento incrível é quando vemos Christine andando em chamas. As dificuldades para filmar uma cena daquela é tanta que se fosse replicada hoje em dia o fogo seria feito usando computação gráfica. Essa cena de Christine andando em chamas é melhor de se ver do que, por exemplo, as chamas digitais usadas em Motoqueiro Fantasma 2 – Espírito de Vingança. E os amaços na lataria, se fossem feitos hoje, seriam digitais. Eram outros tempos.
Christine – O Carro Assassino deve ser visto por todos os apaixonados por carros. Além de agradar a todos os amantes de automóveis, Christine é um excelente filme de suspense/terror. Não deixe de ler o livro também. Mais uma recomendação máxima do Lunáticos.

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