Há exatamente 100 anos, navio de luxo chocou-se contra o paredão de gelo.
Na noite de 14 de abril de 1912, o navio de luxo Titanic se chocou contra um iceberg no Atlântico norte. Há exatamente cem anos, portanto, começava a angústia das mais de 2.200 pessoas a bordo, que terminaria com a morte de cerca de 1.500 pessoas.
A tragédia do Titanic não foi a maior nem a mais mortal da história, mas, seguramente, é a que mais despertou interesse em todos os tempos.
A fascinação em torno do Titanic se deve, principalmente, à grandiosidade que cercou o navio, que começou antes mesmo de ele entrar no mar.
Operado pela White Star Line, o RMS Titanic (Royal Mail Ship, que significa Navio do Correio Real), começou a ser construído em 1909 em Belfast, na Irlanda do Norte, nos estaleiros da Harland and Wolff.
Foram três anos de construção que fizeram a fama do Titanic antes mesmo de sua viagem inaugural. O navio de luxo foi erguido a um custo, na época, de 7,5 milhões de dólares, o que equivaleria hoje a 400 milhões de dólares, ou cerca de R$ 736 milhões de reais.
Os detalhes cruéis de sua destruição também contribuíram para manter o deslumbramento em torno de sua história.
Apesar de possuir um moderno sistema de rádio a bordo, os seis alertas de icebergs enviados ao Titanic não foram suficientes para impedir a colisão.
O desespero a bordo fez com que os primeiros botes salva-vidas deixassem a embarcação sem a lotação total. Havendo 500 mortes por causa dos primeiros botes com pouca locação. No total, dos cerca de 2.200 a bordo, somente 705 sobreviveram.
Além disso, o navio “inafudável”, como era chamado na época, partiu ao meio enquanto naufragava. Com essa sequência de fatos, 1.500 pessoas foram lançadas ao mar, quando não arrastadas às profundezas do oceano.
