O universo Zumbi está na moda. Não faltam séries
e filmes para falar sobre os mortos-vivos que até pouco tempo atrás eram
considerados trash demais.
Várias são as adaptações feitas para que esses monstros se adequem em determinados universos. E quando bem feitos eles rendem bons momentos no cinema e na TV. O ultimo filme que mostrou uma nova abordagem sobre os monstros na telona foi Guerra Mundial Z. Nele, os Zumbis são bem mais rápidos e agressivos do que o normal. Parece um prato cheio para os fãs dos monstros criados por George A. Romero na década de 60. Mas não é bem assim.
Várias são as adaptações feitas para que esses monstros se adequem em determinados universos. E quando bem feitos eles rendem bons momentos no cinema e na TV. O ultimo filme que mostrou uma nova abordagem sobre os monstros na telona foi Guerra Mundial Z. Nele, os Zumbis são bem mais rápidos e agressivos do que o normal. Parece um prato cheio para os fãs dos monstros criados por George A. Romero na década de 60. Mas não é bem assim.
Dirigido por Marc Forster, produzido e estrelado
por Brad Pitt, Guerra Mundial Z já começa com o caos da epidemia de um vírus que
transforma pessoas em um tipo de Zumbi. A velocidade do contágio é
impressionante e logo o Governo americano recruta um ex-investigador da ONU
para investigar o que pode estar acontecendo e assim salvar a humanidade, tendo
em vista que as previsões são as mais catastróficas possíveis. Gerry Lane (Pitt)
tinha optado por dedicar mais tempo a sua esposa Karen (Mireille Enos) e as
filhas, mas seu amor a pátria e o desejo de salvar sua família acabam
contribuindo para que ele tope a missão. Agora, ele precisa percorrer o caminho
inverso da contaminação para tentar entender as causas ou, ao menos, identificar
uma maneira de conter o contágio até que se descubra uma cura antes do apocalipse.
Começa uma verdadeira corrida contra o tempo, que se mostra cada vez mais curto,
na medida em que a população de humanos não para de diminuir. O filme é baseado
no romance literário de Max Brooks.
O filme passou por diversas correções antes de
chegar aos cinemas. Quando estava praticamente pronto, o diretor e os produtores
não estavam gostando do resultado final. E foi ai que eles começaram a mexer no
roteiro a ponto de que refilmagens fossem necessárias. A estreia foi adiada e
todo o elenco voltou para o estúdio para gravar novas cenas. E nesse “mexe
aqui, muda ali” erros foram ficando pelo caminho. Se o primeiro corte tinha
tantos erros a ponto de não terem coragem de lança-lo, alguns deles continuaram
mesmo depois das refilmagens. Personagens surgem, ganham relevância e somem de
forma ridícula na tela (A morte do jovem cientista foi uma das mais toscas que
já vi). Erros bobos surgem para tentar justificar cenas de ação. Em determinado
momento, uma falha de segurança (que estava sobrevoando todo o perímetro) e
falta de bom senso de Gerry (se os zumbis são atraídos por barulho, por que
permitir que pessoas o façam?) são motivos que levam o filme a uma ação
desenfreada e totalmente injustificável. O que se vê é uma correria histérica
criada usando um pretexto medíocre, só para gerar uma cena bacana de escalada Zumbi
que pode ser vista no trailer. Outro problema relacionado às tais cenas de ação
foi a conversão em 3D. Em uma tentativa de ganhar mais dinheiro em bilheteria
com os ingressos mais caros, a conversão foi feita sem perícia do diretor. Como
todas as cenas são muito rápidas, não se espante se sair do cinema com dores de
cabeça. Forster errou a mão na hora de elaborar suas cenas sem pensar na futura
conversão.
Guerra Mundial Z até que surpreende no clímax com
uma reviravolta bem interessante para o universo Zumbi. O elenco até se
esforça, mas nada que chame tanto a atenção do espectador. Uma continuação já
está nos planos de Pitt e Forster. Se for mesmo acontecer, espero que não
repitam os mesmo erros desse primeiro filme. E se o projeto for uma nova
franquia, começaram errando feio. Assista abaixo o trailer do filme.
NOTA: