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Blogger Panda

04/07/2014

Review: Web Therapy


   Séries de humor são as mais populares na TV. A identificação do público com os personagens é muito maior nessas produções do que em outras.
 Por pegar situações cotidianas, os espectadores se veem em situações como aquelas mostradas na TV no seu dia a dia. Uma das mais aclamadas e saudosas é Friends. No seu fim, os atores partiram para outras produções que deram certo ou não. Uma delas é Lisa Kudrow, a Phoebe. Depois de um tempo sem trabalhos expressivos, Lisa entrou em um projeto que inicialmente era para a internet, chamada Web Therapy. Com o êxito online, a série passou para a TV pelo canal americano Showtime. E na verdade, mesmo com esse tal êxito, a série não passa de ser no máximo regular.
   Web Therapy conta a história de Fiona Wallice (Lisa Kudrow) uma terapeuta que tentar por em prática um novo método de terapias online. Ela chegou a conclusão de que as terapias comuns de 50 minutos eram pouco objetivas e faziam com que seus pacientes perdessem o foco do real problema com assuntos fora do contexto e por muitas vezes irrelevantes. Para Wallice, uma sessão realmente eficaz teria que ter no máximo 3 minutos de duração, onde o paciente já falava de imediato o que estava sentido e ela poderia orientá-lo da melhor forma possível dentro do tempo pré-determinado. Mas na prática os problemas pessoais de Fiona acabam se somando aos dos seus pacientes em sessões totalmente fora do normal. A série é escrita por Kudrow, Don Roos (que também dirige a maioria dos episódios) e por Dan Bucatinsky. O trio também é responsável pela produção da série.
Essa é a visão do espectador durante todos os episódios.





















   O ponto mais forte de Web Therapy é o estilo de filmagem. O espectador assiste a história a partir de uma tela de computador com duas janelas separadas. Nelas, passam todos os personagens, fixos ou não. Sem contar a criação de conteúdo para deleite do espectador com pequenas piadas em texto "escondidas" na área de trabalho do monitor de Fiona. Outro fator importante é a volatilidade do elenco. Com pacientes em todo o mundo, a Fiona de Kudrow pode interagir com infinitas pessoas que todos os tipos. Isso abre margem para participações mais do que especiais. Pronto, esses são os únicos pontos fortes de Web Therapy. Não que algumas piadas não funcionem, mas elas são momentos raros na série. Não espere se divertir com Web Therapy como você provavelmente se diverte com qualquer outra série de TV. Mesmo com proposta diferente, no que se refere a humor de verdade, aquele que te surpreende e te faz rir com espontaneamente, praticamente não existe na série de Kudrow.
   Web Therapy provavelmente irá agradar os fãs de Lisa Kudrow. Mas tem que ser muito fã da atriz mesmo, por que o texto não ajuda o trabalho dela de modo algum. Nem dela nem do resto do elenco que se esforça a ponto de parecerem ridículos (A Gina de Jennifer Elise Cox é definitivamente a pior). Evite comparações entre Fiona com a Phoebe de Friends, pois além de serem personagens e séries totalmente diferentes, a segunda ainda te fazia sorrir genuinamente.

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