Séries de humor
são as mais populares na TV. A identificação do público com os personagens é
muito maior nessas produções do que em outras.
Por pegar situações cotidianas, os espectadores se veem em situações como aquelas mostradas na TV no seu dia a dia. Uma das mais aclamadas e saudosas é Friends. No seu fim, os atores partiram para outras produções que deram certo ou não. Uma delas é Lisa Kudrow, a Phoebe. Depois de um tempo sem trabalhos expressivos, Lisa entrou em um projeto que inicialmente era para a internet, chamada Web Therapy. Com o êxito online, a série passou para a TV pelo canal americano Showtime. E na verdade, mesmo com esse tal êxito, a série não passa de ser no máximo regular.
Por pegar situações cotidianas, os espectadores se veem em situações como aquelas mostradas na TV no seu dia a dia. Uma das mais aclamadas e saudosas é Friends. No seu fim, os atores partiram para outras produções que deram certo ou não. Uma delas é Lisa Kudrow, a Phoebe. Depois de um tempo sem trabalhos expressivos, Lisa entrou em um projeto que inicialmente era para a internet, chamada Web Therapy. Com o êxito online, a série passou para a TV pelo canal americano Showtime. E na verdade, mesmo com esse tal êxito, a série não passa de ser no máximo regular.
Web Therapy conta
a história de Fiona Wallice (Lisa Kudrow) uma terapeuta que tentar por em
prática um novo método de terapias online. Ela chegou a conclusão de que as
terapias comuns de 50 minutos eram pouco objetivas e faziam com que seus
pacientes perdessem o foco do real problema com assuntos fora do contexto e por
muitas vezes irrelevantes. Para Wallice, uma sessão realmente eficaz teria que
ter no máximo 3 minutos de duração, onde o paciente já falava de imediato o que
estava sentido e ela poderia orientá-lo da melhor forma possível dentro do
tempo pré-determinado. Mas na prática os problemas pessoais de Fiona acabam se
somando aos dos seus pacientes em sessões totalmente fora do normal. A série é
escrita por Kudrow, Don Roos (que também dirige a maioria dos episódios) e por
Dan Bucatinsky. O trio também é responsável pela produção da série.
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Essa é a visão do espectador durante todos os episódios. |
O ponto mais forte
de Web Therapy é o estilo de filmagem. O espectador assiste a história a partir
de uma tela de computador com duas janelas separadas. Nelas, passam todos os
personagens, fixos ou não. Sem contar a criação de conteúdo para deleite do
espectador com pequenas piadas em texto "escondidas" na área de trabalho
do monitor de Fiona. Outro fator importante é a volatilidade do elenco. Com
pacientes em todo o mundo, a Fiona de Kudrow pode interagir com infinitas
pessoas que todos os tipos. Isso abre margem para participações mais do que especiais.
Pronto, esses são os únicos pontos fortes de Web Therapy. Não que algumas
piadas não funcionem, mas elas são momentos raros na série. Não espere se
divertir com Web Therapy como você provavelmente se diverte com qualquer outra
série de TV. Mesmo com proposta diferente, no que se refere a humor de verdade,
aquele que te surpreende e te faz rir com espontaneamente, praticamente não
existe na série de Kudrow.
Web Therapy
provavelmente irá agradar os fãs de Lisa Kudrow. Mas tem que ser muito fã da
atriz mesmo, por que o texto não ajuda o trabalho dela de modo algum. Nem dela
nem do resto do elenco que se esforça a ponto de parecerem ridículos (A Gina de
Jennifer Elise Cox é definitivamente a pior). Evite comparações entre Fiona com
a Phoebe de Friends, pois além de serem personagens e séries totalmente
diferentes, a segunda ainda te fazia sorrir genuinamente.