-->
Blogger Panda

26/01/2012

Crítica: Sherlock Holmes - O Jogo das Sombras



A genialidade de Sherlock Holmes chama a atenção de todo mundo. Desde sua primeira aparição, em 1887 no romance “A Study in Scarlet” escrito por Sir Arthur Conan Doyle, suas aventuras, seu modo de perceber tudo ao seu redor e a forma brilhante como ele resolve seus casos encantam e cativam o público, tanto os que leem suas histórias ou, recentemente, os que assistem no cinema e na TV. Sua nova aventura nas telonas é digna dos seus melhores romances.
Na continuação, que foi novamente dirigida por Guy Ritchie, quando o príncipe herdeiro da Áustria é encontrado morto, a prova, interpretada pelo Inspetor Lestrade, aponta para suicídio. Mas Sherlock Holmes deduz que o príncipe tenha sido vítima de um assassinato, um assassinato que é apenas uma peça de um quebra-cabeça maior e muito mais portentoso, desenhado pelo Professor Moriarty, o mais novo e maior gênio do crime.
Moriarty já apareceu no filme anterior, interferindo pouco na trama. Ele tinha o único objetivo de pegar um determinado artefato do vilão Lorde Blackwood. O que não faz sentido no segundo filme é que este gancho que o primeiro filme deixa não aparece em momento algum da trama. Ou seja, o objetivo de Moriarty de nada serviu para o segundo, fazendo sua aparição no primeiro ficar sem sentido. Não é necessário ver o primeiro filme para entender o segundo, mais fica desde já a minha recomendação para que o assistam antes, pelo original ser tão bom quanto à continuação.
Quando se fala nos efeitos especiais O Jogo das Sombras está melhor. O uso das câmeras Phanton, que filmam mil quadros por segundo, só aprimorou a ação do filme na sequência em que ela foi usada. As sequências de lutas continuam bem elaboradas. O planejamento das ações de Holmes com ele contando o que irá fazer e faz daquele mesmo jeito, prevendo seus movimentos e os de seu oponente (recurso utilizado no primeiro filme) está ainda melhor e mais impressionante. O roteiro serve de pausa para as ações que estão muito mais bem distribuídas em O Jogo das Sombras.
Robert Downey Jr. continua dando um show de atuação como Holmes. Jude Law não fica para trás representando seu parceiro, Watson. A entrada de Noomi Rapace “substituindo” Rachel McAdams não influencia tanto na trama mais merece sua participação lembrada e a adição de Stephen Fry como Mycroft Holmes, irmão de Sherlock, foi um ótimo acréscimo ao elenco.
Sherlock Holmes – O Jogo das Sombras é um filme que merece ser visto, agradando aqueles que buscam um bom filme de ação e também aqueles que querem curtir uma boa história. Nota: 9.5.

Next

Prev

Posted By:
Blogger Panda