
No dia 14 de abril de 2012 fez 100 anos que o “navio que nem Deus conseguiria afundar” afundou. O titã dos mares não suportou uma colisão com um iceberg. Resultado? Mais de 1500 pessoas morreram na tragédia. O Titanic ficou ainda mais famoso quando James Cameron decidiu fazer um filme sobre a sua única viagem. Em 1997 o filme estreou e ganhou 11 Oscars, recorde que ele e mais dois ostentam (Ben-Hur e O Senhor dos anéis – O Retorno do Rei). Para celebrar o centenário do naufrágio, o filme retornou para os cinemas só que dessa vez convertido para 3D. E uma coisa é certa: é disparado uma das melhores conversões já feitas.
Foram gastos 18 milhões de dólares para a conversão. James Cameron levou um ano convertendo o filme. E que bela conversão. Para um filme que não foi filmado com câmeras digitais modernas (como todos são filmados hoje em dia), a terceira dimensão é muito bem explorada. É impressionante ver esse tipo de qualidade em um filme com efeitos especiais de 14 anos atrás. Digo que é impressionante, porque tem muitos filmes que estrearam no ano passado, com todos os recursos digitais mais modernos a disposição e ainda são uma bela merda (Conan por exemplo). Algumas pessoas podem até reclamar que o 3D do filme não fica jogando coisas o tempo todo para fora da tela. Mais convenhamos: cinema em três dimensões não significa que tudo será atirado para fora da tela em sua direção. O que tem que ser avaliado e apreciado é a profundidade nas cenas. E isso Titanic 3D tem. Além do mais, em alguns momentos, objetos e água saem da tela em sua direção. Outro ponto positivo é que não vemos cenas embaçadas em Titanic 3D, um dos maiores pecados dos filmes convertidos.
Se você já viu o filme, não é necessário ver de novo. A não ser que você se interesse em vê-lo novamente em 3D e esteja curioso para ver o ótimo trabalho de conversão feito pelo diretor de Avatar. Se não, nem vá gastar seu dinheiro no ingresso mais caro do 3D.
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